quarta-feira, 8 de junho de 2011

Traições...

Já quase todos fomos traídos, traímos, perdoámos e odiámos. Qual a postura correcta? Não sei sequer se existe tal coisa. As relações são flutuantes, mutáveis e altamente variáveis.
Todos sabemos que aquela loucura dos primeiros tempos... as borbuletas no estômago... a ansiedade por ver o outro é básicamente esmagada pelo convívio a dois, pelas rotinas, pelas tarefas acrescidas de trabalho, casa e muitas vezes filhos.
Toda a gente fala que o amor vence tudo. Não acredito nisso! Acho o amor algo muito volúvel. O que amamos muda consoante a nossa experiência de vida. Para mim, o que fortalece uma relação é a cumplicidade, o conhecer do outro, o companheirismo, a aventura, a conquista constante e o sexo. Tudo isto faz com que as primeiras sensações se perpetuem.
Mas não é fácil. (Também nínguem disse que seria). Mas o mau é quando existe uma traição. O que valorizar? O envolvimento sexual? O envolvimento emocional? Ver o que levou o outro a fazer isso? Ver o que nos levou a fazer isso? E contar ou guardar segredo? Perdoar e tentar reconstruir uma relação ou não perdoar e mudar de vida com outra pessoa?
É um assunto delicado. Existem 1001 motivos para a traição. E 1001 motivos para quem perdoa e para quem não o faz. Que me dizem vocês? Perdoavam se fossem traídos? E se traíssem, contavam???

7 comentários:

  1. Tema "corriqueiro" mas complexo.
    Por vários motivos.
    Ninguém gosta de ser traído, nem por amigos nem por namorados ou maridos, e vice-versa.
    Obviamente que viu generalizar, mas considero que quando se é casado ninguém trai de ânimo leve, sei lá, dizem que os homens não precisam de sentir paixão para trair,que a atracção ou desejo lhes chega. Assim como dizem que as mulheres quando traem é porque estão apaixonadas.
    Pois não sei.
    Sei que já fui traída, e obviamente detestei a sensação.
    A traição começa com o pensamento "fora de casa", a meu ver. Não é preciso envolvimento sexual para efectivar uma traição, talvez só para a culminar.
    Se queria saber?
    Depende...se fosse um deslize se calhar não. Porque sei que não iria compreender e todos nós podemos, um dia, cair numa dessas.
    Se fosse um deslize mas com histórico sim, sem dúvida, contava e queria saber tb.

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  2. Um tema que dava pano para mangas...mas extremamente complexo, acho que só passando pela situação saberia como reagir!

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  3. Nessas situações não há regras, e o que num dado momento se perdoa, noutro pode ser completamente imperdoável!!! Há muitas variáveis...

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  4. Tentei perdoar uma traição... e todos os dias lhe atirava isso à cara. Depois de três ou quatro meses a tentar perdoar descobri que andava a tentar engatar novamente outra pessoa... acabou de vez.

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  5. Já fui traída e já traí...e posso dizer que até se pode perdoar mas nunca se esquece. Continuo a achar que isso só acontece quando a relação entre as duas pessoas está comprometida, quando o sentimento sofre algum tipo de abalo, pelo menos no meu caso foi assim.

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  6. Nunca traí e (apesar de já me terem dito que sou tola) acredito não ter sido traida!
    Sempre fui muito ciumenta.
    Sempre prestei muita atenção a tudo.
    Nunca peguei nenhuma evidência.
    Acho que enlouqueceria!
    Não perdoaria, fugiria, me esconderia!
    bjs Sandra
    http://projetandopessoas.blogspot.com//

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  7. o meu primeiro namorado traiu-me cinco vezes... desculpei a primeira e as outras só soube depois, sinceramente acho que desculpar... nem sempre é bom... acho que se alguém ama alguém, por muito que seja a tentação, não trai a pessoa.

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