Há palavras que não merecem ser ditas, outras tantas que não merecem ser ouvidas.
Devia haver um árbitro que marcasse falta nestes casos. Que decidisse imparcialmente quem comete falta e que o punisse, mas na vida o árbitro nem sempre ouve tudo e o jogo prossegue.
Prossegue e por vezes quem ganha fá-lo injustamente. Não foi o melhor jogador em campo, não deteve a posse de bola e não teve a melhor atitude para com os colegas e adversários, mas no final de contas … ganha. Acumula pontos, soma vitórias, lidera o campeonato e ganha.
E quem perde fica com o sentimento de injustiça, de impotência perante as inevitabilidades do jogo, perante as faltas que sofreu e que não foram assinaladas e sai do jogo de cabeça baixa, pensando no próximo round, na próxima oportunidade que terá e na melhor forma de a aproveitar.
O problema é que existem campeonatos que só se jogam uma vez na vida, jogos que apenas se disputam uma vez em todo o sempre. E quando se perde… perde-se a possibilidade total.
Depois resta-lhe chorar, beber para afogar as mágoas, desabafar e ... seguir caminho, porque a vida é feita de jogos... que umas vezes se ganham e outras se perdem irremediavelmente.
Ora ai está uma verdade absoluta.
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